Prêmio de Poesia LericiPea "Ligurians in the World"

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Fundado em 1954 como Prêmio “Lerici” a pedido de Renato Righetti, Giovanni Petronilli, Marco Carpena e Enrico Pea, tornou-se o Prêmio LericiPea em 1958, em homenagem a Enrico Pea que acabara de falecer.

Em 1994, nasceu a seção “Ligurians in the World” do LericiPea Poetry Prize e, em 2018, também adicionou o nome “Golfo dos Poetas” ao prêmio.
Os primeiros participantes enviaram seus poemas da América, Suíça e Alemanha e raramente eram poemas escritos em um bom nível da língua italiana. Era muitas vezes uma língua “inventada”, arcaica, uma mistura de antigos dialetos locais dos lugares de onde os pais ou avós haviam emigrado há muitos anos e das estruturas linguísticas dos países em que viviam. A principal característica dos escritos comoventes, especialmente no início, era o fato de evocarem uma forte necessidade de permanecer conectados à pátria.

Entre os primeiros vencedores do prêmio estão: em 1994 Sergio Wax , genovês que emigrou para o Brasil em Bèlem; em 1995 Lionello Grifo, de uma antiga família genovesa, intérprete na esfera política no Luxemburgo, Bruxelas e Genebra e então residente em Espanha.

Nos anos 2000, a edição do prêmio abriu seus horizontes, dedicando-se não apenas a poetas da Ligúria no exterior, mas também a escritores e artistas. Já em 2001 Sandra Mortola Gilbert, não só poeta, mas crítica literária americana, ganhou o prêmio.

Em 2015 passou por uma nova expansão graças à arquiteta Lucilla Del Santo, que o transformou na seção mais heterogênea e, sem dúvida, uma das mais significativas do Prêmio LericiPea, novamente com o apoio da Região da Ligúria.

Hoje já não se dirige apenas a poetas, escritores e artistas, mas a todos os ligurianos que, em todos os campos e em todas as profissões, se distinguiram por se tornarem embaixadores da excelência liguriana no mundo, elevando muito o nível da concorrência.

Em 2016 o engenheiro de som foi premiado Tommaso Colliva, que do Golfo dos Poetas (Lerici) se estabeleceu na América, tornando-se um ponto de referência para o maior do rock, a ponto de ganhar um Grammy de Melhor Álbum de Rock (DRONES, pela Rock Band MUSE, da qual é produtor artístico).
Em 2020/21/22 foi reconhecida a importância de outras três grandes personalidades: Renzo Piano, Stefano Giovannoni e Mario Cresci.